Expoente do MDB, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) defende que a sua legenda componha com outros partidos de centro uma federação partidária. Após reunião, dirigentes do MDB, União Brasil e PSDB admitiram a possibilidade de abrirem mão de suas pré-candidaturas na esfera nacional e estadual para tentar formalizar uma federação partidária até meados de março.
Dirigentes do MDB, União Brasil e PSDB se reuniram nesta terça-feira para discutir uma federação partidária. O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostrou que MDB e União Brasil iniciaram conversas sobre formação de federação partidária, além de possível chapa para a corrida presidencial.
As negociações do MDB com a União Brasil, por sua vez, correm paralelas a essa articulação, com uma federação envolvendo as três siglas sendo considerada improvável, ao menos por enquanto. O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, disse nesta terça-feira, 15, que seu partido e o MDB “caminharão juntos” mesmo que não seja possível fechar uma federação partidária.
O presidente do PSDB afirmou ainda que o pré-candidato tucano, João Doria, concordou com a eventual federação. Caso a federação seja fechada, os presidentes das siglas estimam que os três partidos teriam cerca de 140 deputados na Câmara a partir de 2023. A federação cria uma “fusão temporária” entre as legendas que precisa durar pelo menos quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte, o que pressupõe candidatura única a cargos majoritários como o de governador e presidente.
O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência, João Doria, afirmou que a formação de uma federação partidária entre PSDB e MDB é uma aliança possível e que pode ser cristalizada ao longo das próximas semanas. O anúncio da federação entre as duas siglas foi feito pelos presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do MDB, Baleia Rossi, nas redes sociais. Os dirigentes do União Brasil, PSDB e MDB deram início nesta terça-feira às negociações para formação de uma eventual federação partidária (associação de duas ou mais siglas para atuar de forma unitária por, no mínimo, quatro anos).
Isso porque a federação cria uma “fusão temporária” entre os partidos que precisa durar, pelo menos, quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte. Na prática, Luciano Bivar, Baleia Rossi e Bruno Araújo sabem que o casamento dos seus partidos numa federação com prazo de validade de quatro anos é difícil. A federação partidária cria uma “fusão temporária” entre os partidos que precisa durar pelo menos quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte.
A federação poderia, portanto, negociar com outro candidato à Presidência, caso o nome de Tebet não seja considerado viável. No PT, a ideia mais forte é formar uma federação partidária com PSB, PCdoB, PV e PSOL.
A federação partidária cria uma “fusão temporária” entre os partidos que precisa durar pelo menos quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte. “Amanhã vamos estar juntos, os três partidos, e vamos discutir uma federação.
Se optarem pela federação, as legendas serão obrigadas a escolher candidatos únicos em nível nacional e estadual já nesta eleição, e em nível municipal nas eleições de 2024. Isso porque a federação cria uma “fusão temporária” entre os partidos que precisa durar, pelo menos, quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte.
Apesar da declarada proposta de Bivar, a alternativa à federação partidária não é acreditada nos bastidores, o MDB apresenta resistência em uma aliança com o PSDB, sobretudo no que tange a apoiar Doria na corrida eleitoral. Araújo reforçou que está autorizado pelo pré-candidato da sigla, João Doria, a dizer que ele aceita participar do acordo em uma eventual federação, o que inclui até mesmo abrir mão da disputa como cabeça de chapa. Em relação a uma possível federação entre PSDB e Cidadania, Doria afirmou que “esse é um entendimento que está evoluindo”.
Por Geovane Oliveira