O Tribunal do Júri da Comarca de Palmas condenou, em julgamento realizado nesta segunda-feira (14/3), Iolanda Costa Fregonesi a 7 anos e 11 meses de reclusão pelo crime de homicídio, em regime semiaberto; e a 6 meses de detenção quanto ao crime de direção de veículo automotor sem habilitação, cumpridos inicialmente em regime aberto, pela morte do médico ginecologista Pedro de Paula Caldas, atropelado em 2017, quando estava com um grupo de ciclistas, em Palmas. Ela poderá recorrer da sentença.

O Júri Popular rejeitou a tese da defesa de homicídio culposo e acolheu a tese de dolo eventual (quando não há a intenção de matar a vítima, mas se assume o risco de produzir o resultado morte), do Ministério Público Estadual (MPE). O julgamento foi encerrado na noite da segunda-feira, quando a sentença foi proferida pelo juiz Cledson José Dias Nunes.

Depois de ter sido atropelado, Pedro Caldas ficou por mais de um mês em coma, mas morreu por complicações do traumatismo craniano sofrido. Moacir Naoyuk Ito, que também foi atropelado na ocasião, sobreviveu.

Comunicação TJTO/ Fotos: Elias Oliveira