Campus da UFT em Palmas — Foto: Poliana Macedo/UFT

Na última quinta-feira (2), a Universidade Federal do Tocantins (UFT) emitiu um comunicado à comunidade informando sobre a deflagração de greve por tempo indeterminado por parte dos professores. Esta decisão, de alcance nacional, também abrange as unidades do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que já haviam suspendido as aulas desde abril devido à adesão dos professores e técnicos ao movimento grevista.

De acordo com o comunicado, a Sindical dos Docentes da UFT (Sesduft) determinou o estado de greve a partir do dia 27 de abril deste ano. A gestão da universidade ressaltou que mantém diálogo constante com as forças sindicais, acompanhando as demandas e negociações. Além disso, destacou que os servidores têm autonomia para participar do movimento grevista.

Apesar da paralisação, a UFT garantiu que o calendário acadêmico e os serviços para os alunos serão mantidos. Quanto às aulas presenciais e de cursos à distância, a universidade explicou que para assegurar a continuidade dos serviços essenciais, manterá suas atividades. Qualquer alteração no calendário só ocorrerá mediante deliberação do Conselho Universitário (Consuni).

Importante ressaltar que os processos de ingresso, colação de grau e diplomação de estudantes aprovados em concursos não serão suspensos durante o período de greve. Ademais, os estudantes que recebem bolsas acadêmicas geridas pela UFT não terão seus benefícios prejudicados. A instituição também informou que os restaurantes universitários permanecerão abertos, visando garantir a segurança alimentar dos estudantes.

Os integrantes do movimento seguem uma pauta nacional, que inclui reivindicações por reajuste salarial, destinação adequada de orçamento público para as Universidades e Institutos Federais, reestruturação da carreira docente, além da revogação de medidas consideradas antissindicais, antidemocráticas e contrarreformas.

Por: Geovane Oliveira, com informações do G1 Tocantins