O prefeito de Araguaína, Wagner, é suspeito de suposto uso de dinheiro público para promover seu pré-candidato a vice, Lucas Campelo. A situação veio à tona através de um vídeo postado nas redes sociais, no qual Wagner alega que uma emenda parlamentar de R$ 30 milhões do deputado federal Gaguim para a pavimentação asfáltica do bairro Nova Araguaína. No entanto, o prefeito ressalta que essa iniciativa foi a pedido de Lucas Campelo, não dele próprio.
Essa atitude levanta questionamentos sobre as verdadeiras intenções por trás da associação da obra ao pré-candidato a vice na chapa de Wagner. A utilização da máquina pública para promover candidatos é considerada ilegal e pode caracterizar abuso de poder político.
O ponto mais preocupante é a possibilidade de uso indevido de recursos públicos para beneficiar interesses políticos pessoais. Caso as alegações se confirmem, o prefeito Wagner estaria infringindo leis que regem o correto uso do dinheiro público. O desvio de finalidade de recursos, especialmente quando destinados a obras de infraestrutura, é uma afronta à confiança da população, que espera ver seu dinheiro revertido em melhorias efetivas na cidade.
O peculato, crime que envolve a utilização indevida de recursos públicos em benefício próprio ou de terceiros, pode resultar em graves consequências legais para o gestor público responsável. Além de multas significativas, o peculato é passível de penalidades que incluem prisão. Portanto, a sociedade espera que as autoridades competentes investiguem rigorosamente as circunstâncias desse caso e tomem as medidas cabíveis para assegurar a responsabilidade dos envolvidos.
Por: Geovane Oliveira