A primeira operação, denominada de Déjà vú, foi deflagrada contra um suposto desvio de recursos públicos da secretaria de saúde em Araguaína, norte do Tocantins, em janeiro desse ano. Na ocasião foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em Tocantins, Goiás e no Distrito Federal. A polícia acredita que o grupo causou um prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres públicos.
Já na manhã desta quinta 27, a prefeitura de Araguaína sofreu nova operação batizada como “Dose para Leão’”. Dentre as irregularidades investigadas pela PF, estaria o superfaturamento de até 400% em itens adquiridos pela Secretaria.
Em casos como esse, dentro da administração transparente, as primeiras medidas a serem tomadas seria o afastamento imediato dos suspeitos de envolvimento em corrupção. No caso em questão o afastamento do secretário municipal de saúde, pelo menos até que as investigações fossem concluídas.
Outras medidas deveriam ser tomadas pelos órgãos fiscalizadores, como por exemplo, a câmara municipal que tem como uma das suas atribuições o poder de fiscalizar as supostas irregularidades na administração da prefeitura. Porém da primeira operação até o momento nada aconteceu oficialmente com o secretário Jean Luís Coutinho e com os outros suspeitos, que continuam prestando serviços normalmente ao município de Araguaína.
Segundo a PF Os criminosos, se condenados, devem responder por fraude em licitação, organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.
Por Geovane Oliveira