Luciolo Gomes manifestou-se em uma rede social apoiando a prática de crime ambiental e ridicularizando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

O Ministério Público Federal no Tocantins expediu recomendações com o objetivo de tornar sem efeito a nomeação de Lucíolo Cunha Gomes ao cargo de superintendente do Ibama no Tocantins. As recomendações foram enviadas ao ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, ao ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, e ao próprio nomeado.

O MPF aponta que Luciolo Gomes publicou em sua página do Facebook postagem com menosprezo pela fauna silvestre brasileira. Além disso, ridicularizou o próprio órgão que agora pretende dirigir, sendo, no mínimo, conivente com a prática de crime ambiental. Atitude incompatível com quem pretende gerir um órgão criado para proteção e preservação da flora e da fauna brasileiras, diz a recomendação.

Para o MPF/TO, existe a possibilidade de que Gomes, no exercício do cargo de superintendente do Ibama, venha a influir em atos de gestão que possam lhe beneficiar diretamente.

O MPF/TO recomentou a Sarney Filho e Eliseu Padilha que tornem sem efeito a Portaria n. 359, de 9 de agosto de 2016, que nomeia Luciolo Cunha Gomes para o cargo de superintendente do Ibama em Tocantins, em caso de não haver ocorrido a posse e o exercício no cargo; ou que o exonerem, caso a posse e o exercício já tenham acontecido,

Procuradoria da República no Tocantins