O governo Lula manteve o controle de duas estatais com orçamento bilionário, a Codevasf e o DNOCS, nas mãos de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e de seu grupo político: o centrão. “A decisão sela um arranjo político que vem sendo costurado desde que Lula venceu as eleições, em outubro. Ciente de que precisaria da influência de Lira na Câmara para aprovar seus projetos, o petista mudou o tom das declarações sobre o deputado, a quem chegou a chamar de ‘imperador’ na campanha, e ofereceu em troca amplo apoio de seu partido à recondução do líder do Centrão à presidência da Casa. O parlamentar, por sua vez, até então aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, acenou de volta a Lula”, aponta reportagem do Globo.
“O PP, legenda de Lira, e o União Brasil acertaram que vão se unir numa federação, modelo que obriga os partidos participantes a atuarem no Congresso como se fossem um só pelos próximos quatro anos. O movimento do governo visa a atrair a futura coligação — juntos, PP e União contam com 108 deputados, o que vai representar a maior bancada da Câmara, e 15 senadores, a segunda mais numerosa daquela Casa”, acrescentam os leitores.
Fonte: 247