O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu está entre aqueles que tiveram prisão preventiva decretada

Destacam-se, dentre as medidas sob execução, as prisões preventivas de José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-ministro de Estado da Casa Civil, Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura (lobista) e Celso Araripe D’Oliveira (gerente da Petrobras) e as prisões temporárias de Luiz Eduardo de Oliveira e Silva (irmão de José Dirceu e seu sócio na JD Consultoria), Roberto Marques (ex-assessor de José Dirceu), Olavo Hourneaux de Moura Filho, Pablo Alejandro Kipersmit e Júlio Cesar dos Santos.
Provas colhidas no curso da Operação Lava Jato evidenciaram que José Dirceu continuou a integrar organização criminosa e a se beneficiar da prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no período em que estava sendo processado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470. Já Fernando Moura, segundo as informações obtidas até o momento, participou como operador financeiro para favorecer grandes empresas em contratos milionários junto à diretoria de Serviços da Petrobras.
Para o aprofundamento das investigações que culminaram na execução dessa nova fase da Lava Jato, foram essenciais as informações e documentos obtidos pelo MPF mediante acordo de colaboração premiada celebrado com o operador financeiro Milton Pascowitch. Segundo os procuradores da Força-tarefa Lava Jato, a colaboração premiada é um bom ponto de partida das investigações, mas jamais suficiente para, sozinha, condenar alguém.
Por ter atuado diretamente nos crimes sob apuração, Pascowitch pôde revelar detalhes e permitir o avanço das apurações, com o dimensionamento da responsabilidade dos demais agentes que participaram desses ilícitos.
Assessoria de Comunicação – Ascom