20160120_093453Durante Ato Público nesta quarta-feira, 20, os servidores da saúde evocaram sua indignação em frente às secretarias de saúde e da administração do estado alavancando as reivindicações da categoria que o Governo até então silenciava sobre o assunto.

Com apitos, buzinas e faixas os servidores gritavam “Boas condições de trabalho contribuem para um serviço mais eficaz do servidor e melhor atendimento a população; Exigimos melhores condições de trabalho nos hospitais do estado; Governador não rasgue nosso PCCR e pague nossos direitos: Progressão, adicional noturno e insalubridade.

Proposta

A reunião que havia marcado para o final da tarde desta quarta-feira, o secretário de administração, Geferson Barros, antecipou atendendo a comissão de greve às 10h.

Nesta reunião o governo propôs pagar dois meses de adicional noturno atrasados na folha de janeiro e manter o pagamento normal do mês.

Em relação às condições de trabalho ele definiu a agenda com o secretário de saúde na próxima segunda-feira, 25, as 14h30, para iniciar as discussões sobre o assunto juntamente com a categoria.

Quanto às outras reivindicações dos servidores só retomaria as negociações após o fim da greve.

Na ocasião membros da comissão ressaltaram ao gestor o descaso do governo em relação às condições de trabalho frisando o déficit de material de trabalho, insumos e medicamentos, onde muitas vezes os profissionais fazem “gambiarras” para salvar a vida de pacientes.

E o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, informou ao secretário Geferson Barros, que o que a categoria quer é uma proposta que contempla as exigências dos profissionais de saúde.

“Queremos uma proposta coerente com as reivindicações dos servidores e que seja cumprida, caso não tenha essa proposta, a greve vai continuar”, disse Miranda.

Contraproposta

Após a reunião com o governo, ainda em frente à secretaria de administração, os grevistas em assembleia responderam ao governo afirmando que a greve vai continuar sim, porque a proposta contempla em parte os anseios da classe.

E no momento elaboraram uma contraproposta que será protocolada como resposta para o governo.

O documento frisa que a categoria aceita a proposta referente ao pagamento do adicional noturno atrasado e o agendamento da reunião com o gestor da secretaria estadual de saúde.

Eles exigem ainda a garantia do pagamento do 13º salário até o dia 30 deste mês.

Além disso, os servidores propõem também a implementação imediata das progressões pendentes, pagamento de uma parcela do acordo firmado com a classe referente à insalubridade, adicional noturno de R$ 4.2 milhões, valorizando no primeiro momento os servidores que anteciparam os valores no Banco do Brasil.

Também consta na contraproposta o pagamento dos plantões extras e produtividade considerando o último mês que foi pago.

NEYA-JORNALISTA