Araguaína enfrenta atualmente uma crise financeira e ambiental que ameaça o bem-estar e a sustentabilidade da cidade. Durante os mandatos dos ex-prefeitos Dimas e Wagner, estima-se que a dívida do município tenha ultrapassado a marca de R$ 1 bilhão, com investimentos questionáveis em obras que, além de onerarem os cofres públicos, têm causado sérios danos ao meio ambiente.
A ESCALADA DA DÍVIDA: UMA HERANÇA PREOCUPANTE
A dívida crescente de Araguaína é um motivo de grande preocupação. Durante os mandatos de Dimas e Wagner, o município contraiu empréstimos significativos para financiar diversas obras de infraestrutura. No entanto, a falta de planejamento adequado e a má gestão desses recursos resultaram em um endividamento descontrolado, que coloca em risco a estabilidade econômica da cidade.
Esse aumento da dívida compromete a capacidade do município de investir em áreas essenciais no futuro, como saúde, educação e segurança. Além disso, impõe um fardo pesado sobre as gerações futuras, que terão que arcar com os custos das decisões tomadas por administrações passadas.
DANOS AMBIENTAIS: UM PREÇO ALTO DEMAIS
Paralelamente ao aumento da dívida, as obras realizadas durante os mandatos de Dimas e Wagner têm causado sérios impactos ambientais. O desmatamento das margens dos córregos e a ocupação dessas áreas têm consequências devastadoras para o meio ambiente. A remoção da vegetação nativa não só destrói habitats naturais, mas também compromete a qualidade da água e a capacidade de absorção de chuvas, aumentando o risco de alagamentos.
Araguaína já enfrenta problemas frequentes de alagamentos no centro da cidade, e a degradação das margens dos córregos só agrava essa situação. As obras prometidas como solução para esses problemas não só falharam em mitigar os alagamentos, como também pioraram a situação, evidenciando a falta de planejamento e a ineficácia das medidas adotadas.
A NECESSIDADE DE UMA NOVA ABORDAGEM
Para reverter esse cenário, é fundamental que a gestão municipal adote uma abordagem mais responsável e sustentável. Isso inclui uma auditoria rigorosa das finanças públicas, com transparência e participação da sociedade civil, para garantir que os recursos sejam utilizados de maneira eficiente e benéfica para todos os cidadãos.
Além disso, é crucial que futuros projetos de infraestrutura sejam planejados de acordo com as diretrizes ambientais, promovendo o desenvolvimento sustentável da cidade. A preservação do meio ambiente deve ser uma prioridade, garantindo a proteção das áreas de preservação permanente (APPs) e a implementação de medidas efetivas para prevenir alagamentos.
Conclusão
A crise financeira e ambiental que Araguaína enfrenta hoje é resultado de uma gestão imprudente e negligente durante os mandatos de Dimas e Wagner. A dívida crescente e os danos ao meio ambiente são problemas sérios que exigem uma resposta urgente e eficaz. É hora de a administração municipal adotar políticas que priorizem a sustentabilidade e o bem-estar da população, garantindo um futuro próspero e seguro para Araguaína.
Por: Geovane Oliveira