downloadUm importante sítio (site) de notícias do País (www.epoca.com.br)  disse esta semana  que a atual ministra da agricultura e senadora licenciada do Tocantins, Kátia Abreu, estaria uma “fera” com o vice-presidente Michel Temer, que nem conheço pessoalmente.

O motivo? Segundo  o sítio, seria uma  interferência de Temer na política tocantinense. Essa suposta atitude do vice-presidente, de acordo com o site, provocou a ira de  Kátia Abreu.Até agora eu não entendi o que justificaria essa suposta ira de Kátia Abreu.

Primeiro: O Tocantins é um Estado livre onde qualquer pessoa pode entrar, sair, comprar, vender, falar, ficar calado, gritar, independentemente de autorização da ministra ou de quem quer que seja;

Segundo: Todos são livres para opinar sobre qualquer assunto relativo ao Estado, inclusive sobre política. O Tiririca, Delcídio do Amaral, Temer, José Dirceu, o Lêgo do Taquari, o picolezeiro do Raizal, dentre outros, têm o livre direito de opinar  e decidir sobre o Tocantins;

Terceiro-  O Tocantins não é um curral onde  feudos poderosos dão ordens ou façam ameaças de chicotes. Aqui não é uma fazenda  cercada com arame farpado, com estacas de aroeira  a uma distância de 3 metros de uma para outra;

 Quarto: Kátia Abreu pode ser dona de suas fazendas, mas nunca será detentora da vontade e do destino do povo tocantinense. Mesmo que alguns a sigam, muitos outros não têm essa obrigação. Ninguém poderá me dizer com que pernas devo seguir.

Quinto: O Tocantins não é uma propriedade  rural particular da ministra, onde só entra e fala quem ela quiser;

Sexto: Mesmo que Kátia Abreu viaje para a  China ou  faça parte de um governo que ignora  ditaduras na Venezuela, Cuba, dentre outros, ela deve saber  que o Tocantins é Brasil, e Brasil é democracia;

Sétimo: Kátia Abreu não representa  o Tocantins, pois ela abriu mão desse direito ao deixar o Senado para ser ministra do governo da Dilma, que está afundado em denúncias de corrupção;

Oitavo: Se Kátia Abreu, que legalmente não representa legalmente o Tocantins, tenta defender o Estado, então, o melhor é que ela aceite a ideia de que outros também podem fazer o mesmo;

Finalmente,  nós,  simples ou poderosos, precisamos entender e aceitar  que o “o hábito do erro, da opressão ou da mentira aniquilam  a dignidade humana e até mesmo a de um povo”.

Alberto Rocha  é jornalista desempregado em Araguaína