Na manhã desta quinta-feira, 17, as Secretarias da Cultura (Secult), do Turismo (Setur) e do Esporte e Juventude (Seju) foram alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Civil. A operação, autorizada pela 3ª Vara Criminal de Palmas, investiga suspeitas de crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Os mandados foram executados em endereços nas cidades de Palmas, Paraíso do Tocantins, Aparecida do Rio Negro e Goiânia, em Goiás.

A investigação envolve contratos firmados entre 2011 e 2019, período anterior à gestão atual. A Secretaria Estadual da Comunicação (Secom) emitiu nota afirmando que as secretarias estão cooperando integralmente com as investigações e que as determinações judiciais, como a suspensão de contratos e pagamentos ainda em vigor com as empresas envolvidas, serão cumpridas imediatamente. A nota ressalta também que nenhum servidor ou secretário da atual gestão está sendo investigado.

Decisão judicial e colaboração com a Justiça

A operação foi conduzida com base em decisão judicial que, além dos mandados de busca, autorizou a quebra de sigilo telefônico e de dados dos investigados. A Polícia Civil busca esclarecer supostos desvios de recursos públicos e outros crimes relacionados à gestão de contratos, ocorridos em anos anteriores.

As secretarias envolvidas reafirmaram o compromisso com a transparência e a legalidade, prometendo total colaboração com as autoridades para o avanço das investigações. Conforme o comunicado da Secom, a atual administração não possui ligação com os fatos investigados e se coloca à disposição da Justiça para garantir a elucidação completa do caso.

Em nota, a Secretaria Estadual da Comunicação (Secom) destacou que a operação, conforme a decisão judicial, “se refere a contratos no período de 2011 a 2019, portanto em gestões anteriores”. “As secretarias da Cultura, do Turismo e dos Esportes e Juventude estão colaborando com as investigações e vão cumprir imediatamente as determinações judiciais de suspensão de contratos e pagamentos que eventualmente estejam em vigor com as empresas envolvidas. Salientamos que nenhum servidor público ou secretário da atual gestão é alvo da investigação”, diz a nota.

Por: Geovane Oliveira