A fala do presidente da Câmara de Araguaína, Marcos Duarte, durante sua entrevista ao repórter Stoff Vieira, na qual ele afirmou que “dinheiro público foi feito para gastar,” merece uma crítica justificada e contundente. O Movimento Menos Gastos, Gasto Mais Trabalho e Transparência de Araguaína tem razão ao se posicionar contra essa declaração.

Primeiramente, é importante ressaltar que a gestão do dinheiro público deve ser pautada por princípios de responsabilidade e transparência. Ao afirmar que o dinheiro público foi feito para gastar, o presidente da Câmara parece minimizar a importância de fiscalizar e gerenciar os recursos públicos de forma criteriosa. O dinheiro dos contribuintes não deve ser gasto de forma leviana ou irresponsável, mas sim investido em projetos que tragam benefícios reais para a comunidade.

O Movimento lamenta que o dinheiro dos contribuintes de Araguaína esteja sendo administrado de forma questionável. Gastar R$140.000 em mídia no mês de julho, enquanto os parlamentares estavam de recesso, é um exemplo claro de falta de responsabilidade na administração dos recursos públicos. É crucial lembrar que esse dinheiro não pertence apenas ao presidente da Câmara e aos vereadores, mas sim à população como um todo, e deve ser utilizado de forma a atender às necessidades da comunidade de maneira eficaz.

A declaração do presidente da Câmara sugere uma visão simplista e inadequada sobre o uso do dinheiro público. Em vez de encorajar a responsabilidade na gestão dos recursos, ela alimenta a percepção de que o dinheiro público pode ser gasto sem critério. Isso é prejudicial para a credibilidade das instituições políticas e, principalmente, para o bem-estar da população de Araguaína.

Portanto, é fundamental que os líderes políticos entendam que o dinheiro público deve ser utilizado com responsabilidade, transparência e foco no benefício da comunidade. Críticas construtivas e vigilância por parte da sociedade são essenciais para garantir uma administração pública eficaz e ética.

Geovane Oliveira