Até o momento, 12 o número de servidores públicos do Tocantins suspeitos de participarem dos atos antidemocráticos e ataque a Brasília. A investigação é acompanhada pela Corregedoria-Geral do Estado (CGE) do Tocantins, que informou que ao menos três estão na lista de presos.
Os atos de terrorismo de radicais bolsonaristas aconteceram no domingo (8), na Esplanada dos Ministérios. Milhares de pessoas que não aceitam o resultado das urnas nas eleições de 2022 deixaram um rastro de destruição nos prédios públicos.
Luciano Alves Ribeiro Filho, corregedor-geral, informou que a maioria dos servidores do Tocantins envolvidos foram identificados após denúncias. As investigações continuam para saber se há mais suspeitos do Estado. O corregedor-geral garante que, independentemente do contrato, as pessoas podem ser penalizados e perder os cargos.
Das 12 denúncias, sete foram feitas através do portal fala.BR, plataforma integrada de ouvidoria e acesso à informação, onde é possível comunicar atos ilícitos praticados contra a administração pública.
“Os demais se deram pela via institucional, dois deles, via ofício. E três nós identificamos a partir da análise da lista de pessoas presas em Brasília”, disse Luciano Alves. “É importante ressaltar que esse quantitativo se deve muito à participação da sociedade, colaborando com o governo do estado do Tocantins na apuração desses fatos”, completou
Geovane Oliveira, com informações do G1 Tocantins