Na próxima semana, nos dias 16 e 17 de junho, os olhos do setor madeireiro estarão voltados para o Tocantins, que será palco do 8º Congresso Internacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável da Indústria de Base Florestal e de Geração de Energia, Madeira 2016. Mais de 200 pessoas já se inscreveram para o evento, que acontecerá no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas. O congresso coloca o Tocantins como vitrine para a indústria de base, apresentando, aos segmentos madeireiros, a potencialidade da silvicultura do Tocantins, aumentando a possibilidade de atrair investimentos. A escolha do Tocantins para sediar o evento se dá devido ao seu crescimento no segmento da silvicultura. Dados de um levantamento realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) mostram que o Estado possui, atualmente, mais de 175 mil hectares de florestas plantadas, com destaque para o eucalipto. Estarão presentes no evento representantes da cadeia produtiva e industrial da madeira em todos os setores. O evento é uma realização do Instituto Besc de Humanidades e Economia, do Governo do Tocantins e com apoio de outros parceiros. O tema central dos debates é “a produção de madeira para uso múltiplo e a competitividade do setor de base florestal brasileiro no mercado internacional”. Proposta A principal proposta do congresso é, a partir das discussões relativas ao tema proposto, oferecer subsídios para ações governamentais em todos os níveis, incluindo a formulação de políticas públicas para o setor, além de contribuir para o desenvolvimento da produção de madeira de florestas plantadas e sua maior utilização industrial e energética. O gerente de Agroenergia e Florestas da Seagro, Carlos Manuel Carvalho Carreira, diz que o congresso vai servir de base para novas ideias e planejamento de expansão para o setor empresarial e madeireiro, além de nortear as políticas públicas desenvolvidas, pelo governo, para o setor. “As discussões, que serão trazidas ao congresso, também são importantes do ponto de vista ambiental, já que cada hectare de floresta plantada, de rápido crescimento, em áreas degradadas, protege 10 hectares de florestas nativas. A silvicultura tem papel fundamental para diminuir a pressão sobre esses remanescentes”, assegurou. Inscrições A expectativa dos organizadores do evento é que cerca de 400 pessoas participem do congresso, apresentando projetos e propostas e, debatendo temas e programas para o setor de florestas plantadas. As inscrições para participar do evento podem ser feitas via internet, por meio do link: www.congressomadeira.com.br/2016. Confira aqui a programação do congresso.