Segundo os líderes da oposição, o objetivo é barrar a nomeação do ex-presidente
Numa reação à tentativa da presidente Dilma Rousseff de blindar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e impedir que ele fique “tete-à-tete” com o juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, o líder do Democratas na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), anunciou nesta terça-feira que serão impetradas ações populares nos 27 estados da federação.
A ação popular tem como base dois pontos: desvio de finalidade e fraude à lei. O objetivo é barrar a nomeação. Além de Pauderney Avelino e do deputado democrata Alberto Fraga (DF), assinam a ação os líderes Rubens Bueno (PPS) e Antonio Imbassahy (PSDB). A medida tem apoio dos movimentos de ruas que se manifestaram no último domingo pedindo a saída de Dilma Rousseff/PT da Presidência.
“Dilma é uma presidente que usa a lei, o poder, licitamente, para promover um ato ilícito ao nomear uma pessoa denunciada pela Procuradoria de Justiça de São Paulo e conduzida coercitivamente pelo juiz Sérgio Moro para depor na PF”, afirmou o líder Pauderney Avelino.
As ações serão movidas na primeira instância, ou seja, os juízes destas instâncias poderão acolhê-la. “Ao acolhê-la, se Lula for mantido, Dilma Rousseff responderá por crime de desobediência e obstrução à Justiça”, completou o líder do Democratas.
Pauderney Avelino disse ainda que a “contratação de Lula é um tapa na cara dos brasileiros honrados”. Acrescentou que a possibilidade do ex-presidente Lula assumir um ministério no governo Dilma Rousseff é um escárnio à população. “Isso é um tapa na cara da sociedade brasileira, que já demonstrou claramente que não quer mais o PT”, garantiu.
Fonte: Assessoria de imprensa